Acessórios, pela própria etimologia da palavra, são objetos
que dão melhor acesso para uma determinada atividade ou ação. Ou seja, alguns
facilitadores para que seu trekking ou sua grande a viagem sejam mais
confortáveis, seguros, hábeis e ideais.
Em acessórios, podemos incluir as roupas utilizadas no trekking nos mais
diversos casos: sol, chuva, frio, neve. Os tecidos especiais e fios sintéticos
utilizados para melhor proteção e durabilidade são com certeza um avaço
no mundo moderno. Calçados e meias também são importantes. Algumas
boas marcas que são facilmente encontradas no mercado de aventura.
O que vestir
A roupa deve ser leve, confortável, de fácil absorção da transpiração e, se
possível, igualmente fácil evaporação da mesma. Que seja quente no frio, sem
muitas camadas de malhas para não dificultar a locomoção e acumular peso na
mochila, e fresca no calor.
Difícil, não? Nem tanto. Algumas marcas produzem roupas esportivas que utilizam
fios especiais para facilitar a evaporação do suor e ventilação do corpo, como
os fios da Coolmax e Supplex (da DuPont) e Gore-tex (da WL Gore). Do mesmo
modo, há tecidos desenvolvidos para proteger partes dos corpo que podem ser
alvo de raspões e que têm mais atrito, como a Cordura (DuPont) em muitas
coberturas de joelhos em calças.
A boa e velha camiseta de algodão, calça jeans, a bailarina de algodão e Lycra
(também da DuPont) para as meninas, além das bermudas de sarja
constituem um bom vestuário de aventureiro.
Lembre-se também dos casacos de frio, como anoraks (de tecido sintético,
fechado, sem zíper ou abotoadura frontal, que se veste passando pela cabeça;
serve apenas para evitar o vento) e parkas (agasalho mais longo, aberto,
normalmente com zíper; serve para manter o corpo aquecido).
Shell Gear: um capítulo à parte. Para um abrigo ser classificado
como Shell, ele deve ser a prova d'água e vento, além de transpirável, com
costuras seladas para garantir essas qualidades. Muitos fabricantes
subdividem essa categoria em Technical Shell (para alta montanha) e Rain Wear
(verão ou meia estação).
O tecido deve ter fios especiais que o torne, ao mesmo tempo, transpirável e a
prova d'água. Isso acontece por meio da aplicação de uma resina que possua
microporos, tão pequenos que a água não passe (mesmo sob a pressão de cerca de
2 metros de coluna d'água!) devido a tensão superficial, mas que permita às
moléculas de água, em forma de vapor, saírem com relativa facilidade, mantendo
o interior da roupa sempre seco.
Isto foi conseguido em 1990, quando a empresa japonesa Unitica e a americana
Lowe Alpine System patentearam o Triple Point Ceramic (TPC), uma resina com
micro partículas de cerâmica que funcionam como estrutura de resistência e
transpirabilidade. Qualquer roupa externa, independente da categoria, possui
algumas classificações técnicas. Basta conferir a etiqueta.
Waterproofness: tem de ser impermeável em condições de chuva ou
tempestade. Para isso, há testes de resistência à jato d'água, em que
ocasionalmente são adicionados ventiladores, para evitar que o fluxo de água
seja apenas gravitacional. Se os sensores de umidade espalhados em lugares
estratégicos do manequim ficarem molhados, o produto não passa no teste de
qualidade. Possuir costuras seladas é outra condição obrigatória.
Windprofness: à prova de vento significa passar por um teste
semelhante ao anterior, só que sem água. Nesse caso, as costuras não precisam
ser seladas e o tecido não necessita ser resinado.
Shower Resistence: são roupas que resistem a chuviscos, mas não são
impermeáveis. Normalmente são também à prova de vento.
Wind Brakers: modelos mais leves.
Obs.: Nos produtos microporosos resinados (TPC) ou com membranas (Gore-Tex)
pode acontecer dos poros ficarem entupidos definitivamente se em contato por
muito tempo com gorduras (incluindo as do corpo), sprays químicos vários
(incluindo repelentes contra insetos) e ação de solventes.
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