ATLANTA, 28 Nov. 12 / 01:14 pm (ACI/EWTN Noticias).- O gigante americano de encomendas e correios UPS anunciou que deixará de doar dinheiro aos Escoteiros (Boy Scouts) até que sejam admitidos na organização líderes e escoteiros gays.
A empresa americana, que entre 2010 e 2011 entregou mais de 235 mil dólares aos Boy Scouts, assegurou que a partir de agora as organizações que procurarem doações deverão aderir-se a sua política e não discriminar ninguém que apóie a sua raça, religião, discapacidad e orientação sexual.
A decisão do UPS foi feita em meados de novembro depois da pressão do lobby gay, que insistiu em cessar o financiamento aos Escoteiros até que seja anulada sua "dolorosa política" considerada "anti-gay".
O porta-voz da organização juvenil, Deron Smith, expressou: "Estamos decepcionados ao conhecer esta decisão, mas respeitamos o direito de todos a ter e expressar uma opinião diferente".
"Infelizmente, esta decisão terá um impacto direto nos jovens aos quais servimos em nossas comunidades locais", lamentou.
Por sua parte, o Family Research Council (FRC), organização americana defensora da família, criticou o fim das doações da UPS aos Boy Scouts, e remarcou que o que esta companhia e outras "negam-se a entender que a política dos Escoteiros não é um assunto de intolerância, mas de segurança".
FRC explicou em um comunicado que "depois de centenas de casos de abuso sexual a menores que infestaram a organização, os Boy Scouts da América tentaram criar um critério de afiliação de membros que seja o melhor para a segurança dos meninos e para os direitos dos pais".
"Durante estes anos, os Boy Scouts pagaram milhões, possivelmente centenas de milhões, a meninos que foram vítimas de abusadores homossexuais. E o custo financeiro não foi nada comparado com o trauma emocional destes meninos, cujas vidas estão marcadas para sempre por esses encontros".
A organização defensora da família sublinhou que "por mais de 100 anos, os Escoteiros se enfocaram em inculcar caráter e liderança nos meninos americanos. Eles não vão comprometer essa missão só para aplacar a companhias liberais e os ativistas".
"Os Boy Scouts são peritos em sobrevivência, o que certamente é prático quando a esquerda está buscando fechá-los. Apesar da implacável pressão para que façam sua mensagem mais politicamente correta, os Boy Escoteiros mantiveram seu compromisso para manter a organização ‘moralmente correta’".
A FRC lamentou que "infelizmente, para milhões de jovens, não todas as pessoas nos Estados Unidos respeitem essa decisão. Em seu lugar, sua postura sobre a homossexualidade converteu os Escoteiros freqüentemente em alvo de perseguição, ridículo e agora bullying financeiro".
"Como uma companhia privada, UPS tem todo o direito de determinar quem ela apóia. Com a mesma moeda, também nós”, afirmou o FRC.
Para o Dabdoub Giacoman, "a UPS pretende erguer-se, não só por cima do direito dos pais de escolher a educação de seus filhos e do direito à liberdade de religião, reconhecidos nos artigos 26 e 18 da Declaração Universal dos Direitos humanos, mas quer ir além da Corte Suprema dos Estados Unidos, que reconheceu o direito dos Boy Escoteiros de negar o acesso de homossexuais à sua instituição".
Giacoman indicou que a empresa americana "também contradiz o Tribunal de Estrasburgo, máximo tribunal em direitos humanos do Conselho da Europa, que emitiu uma sentença afirmando que a homossexualidade não é um direito humano; pois havia afirmado que ‘o matrimônio homossexual não é um direito (humano) fundamental e universal’ e que só se entende o matrimônio como ‘a união entre um homem e uma mulher’".
"Os pais de família devemos atuar com contundência e deixar de usar os serviços do UPS, antes que outras empresas decidam seguir seu exemplo e comecem tentar impor-nos suas equivocadas ideologias em prejuízo de nossos filhos", concluiu.
Depois de conhecer a decisão do UPS, o Grupo ACI, que utilizava os serviços da empresa para sua correspondência corporativa, decidiu prescindir de seus serviços.
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