2 de junho de 2013

“Escutismo é projeto que educa para o bem comum”

Por ocasião dos 90 anos do Corpo Nacional de Escutas (CNE), foi apresentado o mais recente livro sobre o percurso do escutismo na Região de Lisboa, intitulado ‘O Sonho Comandou a Vida’, com D. Joaquim Mendes, Bispo Auxiliar do Patriarcado, a destacar a importância deste movimento.

“O projeto escutista é um projeto integral, importante e também urgente para a sociedade de hoje. A nossa esperança é que o escutismo continue a ser um projeto que eduque para o bem comum. Queremos formar honestos cidadãos e bons cristãos”, referiu o Bispo Auxiliar de Lisboa, sublinhando que o “escutismo dá resposta à emergência educativa na sociedade”.

Na sessão de apresentação da obra, que decorreu no auditório da Sede Nacional do CNE, em Lisboa, no passado dia 27 de maio, D. Joaquim lembrou o empenho de todos os que fazem parte do Escutismo Católico Português. “Histórias de amor e de vida, de gente que se entrega no dia-a-dia, perseverante, sacrificada, que esquecendo-se de si, se entrega aos miúdos e aos jovens”, apontou.


A Região de Lisboa do CNE - Escutismo Católico Português tem atualmente 136 agrupamentos, integrando cerca de 13.100 jovens.


Mundo melhor

O CNE nasceu em Braga, a 27 de maio de 1923, pelas mãos do Arcebispo D. Manuel Vieira de Matos e de monsenhor Avelino Gonçalves. O 90º aniversário foi comemorado oficialmente na cidade da fundação, nos dias 25 e 26 de maio, com o Arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, a manifestar a sua esperança nos jovens escuteiros. “É importante que o escuta não se afaste do espírito genuíno do escutismo católico e, ao mesmo tempo, imbuído deste espírito, esteja atento às novas causas, aos novos problemas, aos novos desafios que hoje são colocados, mas sem se deixar confundir com tantas outras situações que podem existir no mundo da juventude”, exortou.

Na homilia da Missa de celebração das nove décadas do CNE, D. Jorge Ortiga convidou os escuteiros a lutarem por um mundo melhor. “O serviço deve ser preferencialmente para os mais pobres, os mais carenciados ou desfavorecidos. O contexto atual exige a alegria de descortinar a igualdade e de lutar pela dignidade, não só com comportamentos de campanhas ocasionais, mas com atitudes que podem tornar-se contagiosas para que o mundo fique melhor do que o encontramos”, sublinhou D. Jorge Ortiga, na Sé de Braga.


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