1 de julho de 2016

GUIAS E MANUAIS DO ESCOTISMO BRASILEIRO (1915 – 2016)

Um breve relato do processo de implantação do escotismo brasileiro

Alexandre Banchi - Patrulha Jaguatirica


Apresentamos aqui um relato sobre a história da literatura pertinente ao Ramo Escoteiro.

O Jaguatirica Alexandre Banchi é possuidor de um impressionante acervo literário e nos brinda com a relação de todas as obras concernentes ao Ramo Escoteiro, que, até 1981 confundia com a do Ramo Sênior, quando Ivan Bordallo Monteiro escreveu o excelente “Guia do Sênior”. Os ramos vieram a se separar a partir de 1940.

Convidamos a todos a viajarem nessa obra robusta e referencial que a Patrulha Jaguatirica tem a honra e o orgulho de apresentar no seu blog. Agradecemos ao autor sua liberação para publicar seu trabalho. E pedimos a todos para que se atentem a contribuir conforme consta no antepenúltimo parágrafo.


O conhecimento a respeito da história de nossos guias e manuais é um exercício que contribui para o escotista e o dirigente preocupado em compreender o mecanismo dos modelos empregados na aplicação do nosso conhecido método durante a implantação do Movimento Escoteiro no Brasil.

No texto a seguir poderemos visualizar a evolução bibliográfica da abrangência da proposta pedagógica de Baden-Powell no Brasil através da literatura destinada somente aos jovens escoteiros e escoteiras e que ainda hoje vem sendo atualizada, experimentada, discutida e analisada tendo sempre em perspectiva a contribuição do crescimento do jovem em nossa organização e sua respectiva participação neste processo.

Após a realização do primeiro acampamento em julho e agosto de 1907 considerado o início do movimento escoteiro, seu verdadeiro apogeu com certeza foi a publicação dos seis fascículos quinzenais do “Scouting for Boys” escritos por Baden-Powell entre janeiro e março de 1908. A obra basilar do escotismo, segundo informações de especialistas foi traduzido em várias línguas é um verdadeiro best seller, sendo considerado um dos livros mais publicado no século XX.

Se no início os jovens ingleses utilizam o livro como o primeiro guia prático de escotismo, no Brasil sua tradução e adaptação seguiram um longo caminho. A primeira tradução do que hoje conhecemos como “Escotismo para Rapazes”, surgiu com o título de “Manual do Escoteiro” foi realizada pelo Dr. Hermano Neves e tinha como subtítulo “Guia de educação cívica para portuguezes e brasileiros” que o traduziu do francês, e foi publicada em duas edições datadas de 1915 e 1917 pela Empreza Lusitana Editora, da capital Lisboa com 356 páginas.


Um pouco sobre o Escotismo para Rapazes

A primeira edição brasileira da obra de Baden-Powell foi publicada somente em 1961 com 368 páginas pela Companhia Melhoramentos de São Paulo, vinte anos após a morte do fundador mundial do escotismo e já publicado como edição da “Fraternidade Mundial do Escotismo para Rapazes” autorizado pela associação inglesa em 1946 seguindo a última edição revista por Baden-Powell, acrescido apenas da última mensagem do chefe. Nesta primeira edição brasileira também foi acrescida nas páginas finais o esquema de adestramento escoteiro da época com a descrição das provas de Noviço, de 2ª Classe e Primeira Classe.

Nas décadas anteriores à sua circulação entre os membros do nosso movimento, constava de cópias rodadas em mimeógrafo por capítulos traduzidos, hoje tão raros como o livro português. Cabe destacar também as tentativas da Biblioteca Escoteira Editora, depois Editora Escoteira dirigida pelo então Major Léo Borges Fortes que em 1950 já anunciava o preparo da edição brasileira com o título “Escotismo para Jovens” de Baden-Powell.

Apesar da edição completa do “Escotismo para Rapazes – Um manual de instrução em boa cidadania por meio das artes mateiras” de B-P ser tardiamente conhecida pela maioria dos escoteiros, escotistas e dirigentes nacionais, a obra que alicerçou o desenvolvimento do movimento escoteiro mundial ainda hoje é estudada, embora seja necessário situar a obra no tempo e lugar.

O livro foi reimpresso nos anos de 1975, 1986, 1990 e 1993. Em 2006 foi lançada uma edição comemorativa ao centenário mundial do escotismo com notas do editor elaboradas por Altamiro Vilhena e Luiz César de Simas Horn com 324 páginas e a última impressão foi realizada em 2013 com 320 páginas e tiragem de 1000 exemplares contendo as notas do editor da versão anterior.

Os primeiros manuais

Com a implantação do escotismo no Brasil, os diversos núcleos escoteiros diante de suas diversidades, não ofereceram a leitura do primeiro livro escoteiro aos seus jovens e adultos dificultando as vezes a sua real compreensão, e rapidamente procuraram adaptar e criar seus próprios guias e manuais, lembrando que a idade do escoteiro naquela época abrangia em algumas associações a faixa etária compreendida entre 9 anos até 17 anos.

Assim vemos adaptações muitas vezes relacionadas aos interesses de seus líderes, surgindo nesse período na cidade do Rio de Janeiro, a Capital Federal o primeiro livro destinado ao jovem, escrito por Arnaldo Guinle e Mario Pollo em 1916, denominado “O Livro do Escoteiro: Manual do Escoteiro Brasileiro” com subtítulo “Adaptação de obras congeneres inglezas, francezas e portuguezas” que foi posteriormente reeditado em 1920 e 1922.



Outro livro que se tem registro no ano de 1918 é o “Guia do Escoteiro Baiano” escrito pelo Segundo Tenente do Exército, Edgar da Cruz Cordeiro publicado em dois volumes e com segunda edição em 1920. Em 1920 temos também a publicação de “Ementário de Escoteiros” escrito por Benevenuto Cellini dos Santos, um livro de apontamentos que o escoteiro deveria se lembrar com diversas instruções sobre as técnicas para ser um escoteiro. Houve uma segunda edição em 1922 deste autor que nos legou também a letra e música do Hino Alerta.

As literaturas da Associação Brasileira de Escoteiros

Em São Paulo, a ABE – Associação Brasileira de Escoteiros, a primeira entidade de caráter nacional criada em novembro de 1914, publicava a partir do no ano de 1917 para seus associados uma coleção denominada “Bibliotheca do Escoteiro”. Consta nos registros da entidade a publicação de vários manuais e folhetos destinados aos escoteiros e escoteiras, seus instrutores e diretores técnicos que formavam a referida coleção, que seguiu na seguinte sequência destinada aos jovens: “Instrucção Technica” com 107 páginas, “Educação Physica” com 107 páginas; todos publicados em 1917, “Soccorros de Urgencia” com 104 páginas publicado em 1921, e “Hymnario” com 74 páginas publicado em 1922. Estes livros foram impressos pela Pocai & Companhia da capital paulista.


A organização dos textos foi realizada pelo Tenente Coronel Pedro Dias de Campos, numa época em que a preocupação dessa instituição era atingir como objetivo do aperfeiçoamento humano a educação moral, física, cívica e intelectual da juventude brasileira e o relevante papel que o movimento escoteiro teria na educação das futuras gerações de brasileiros.

O modelo dos manuais empregado pelo Coronel Pedro Dias de Campos, oficial da Força Pública paulista que foi um dos fundadores da ABE e desde o início seu Diretor Técnico foi esquematizado de maneira seccionada de acordo com as orientações do Conselho Técnico da ABE onde se visualizava a formação dos escoteiros, escoteiras e dirigentes o modelo de organização baseado em sua atividade profissional e no esquema educacional em que a ABE fez em parceria com a Diretoria de Instrução Pública do Estado de São Paulo a partir de 1917.

Na “Bibliotheca do Escoteiro” também foram elencados os seguintes títulos: “Trabalhos de Campo”, “Desdobramento da Applicação dos Utensilios”, “Requisitos para os Escoteiros de Classe”, “Educação Cívica”, “Educação Moral”, e “A Escola do Noviço”, porém não foram concluídos apesar da aprovação do Conselho Superior da ABE.

Da Associação Brasileira de Escoteiros, outros autores contribuíram para complementar os guias e manuais aos jovens escoteiros e assim temos em 1919 o Dr. Hilário Freire, destacado dirigente da ABE que publicou o livro “Guia Brasileiro de Escotismo” que foi novamente editado em 1924, mas não fazia parte da “Bibliotheca do Escoteiro”. Temos também na sequência outros membros do Conselho Técnico que publicaram: “Cartilha do Signaleiro” organizado pelo Prof. Galaor Nazaret de Araujo em 1922 com 36 páginas impresso pela Editora Companhia Melhoramentos de São Paulo e a “A Pesca” de Fausto Lex de 1923 com 64 páginas e impresso pela Monteiro Lobato & Companhia que também fizeram parte da coleção oficial da ABE.


A fundação da UEB e as novas literaturas

O Capitão Tenente da Marinha Benjamin Sodré tornou-se uma das grandes lideranças do escotismo nacional após a sua participação na fundação da Federação Brasileira dos Escoteiros do Mar em 7 de setembro de 1921 e a autoria da seção “Escotismo” da Revista “O Tico-Tico” uma publicação semanal destinada as crianças que circulou desde a edição 847 em dezembro de 1921 até 1933 da respectivo semanário infantil.

O ano anterior foi fundamental na história do escotismo nacional, já que em 24 de novembro de 1924 é fundado a UEB – União dos Escoteiros do Brasil, sendo um dos seus mentores o próprio Velho Lobo – pseudônimo de Benjamin Sodré. É importante destacar que no primeiro estatuto da recém criada instituição não se previa a supervisão técnica e, portanto, não há uma unificação do conteúdo técnico, nem mesmo um programa específico para a prática do escotismo. Com esta deficiência normativa, foi reestruturado com a aprovação do segundo estatuto em 1928 e que foi aplicado em 1936 com a publicação do “Regulamento Técnico da UEB”, que finalmente definia oficialmente as conquistas das classes pelos escoteiros, antes regulada quase que provisoriamente pela Comissão Técnica da UEB, na qual o próprio Velho Lobo conduzia.

A obra de Benjamin Sodré “Guia do Escoteiro” cuja primeira edição foi publicada no segundo semestre de 1925 com 356 páginas e tiragem de 3 mil exemplares, foi custeada pelo próprio autor e tinha a recomendação do Conselho Diretor da UEB que na apresentação do livro anotava em seus parágrafos:

Tecnicamente representa a doutrina escoteira em toda a sua pureza, sem os pendores de militarismo ou de esporte ou de simples educação física que infelizmente tantas vezes vem prejudicar louváveis, mas menos bem orientado esforço de criação e manutenção de Tropas Escoteiras.

E também:

A União dos Escoteiros do Brasil aconselha, pois, calorosamente este ótimo e magnífico manual, realmente digno dos maiores elogios e recomendações”.

O Guia do Escoteiro teve ainda mais três edições sempre atualizadas pelo autor seguindo as mudanças técnicas promovidas pela UEB, na qual o Velho Lobo era o Diretor Técnico, e assim na 2ª edição em 1932 com 8 mil exemplares já constava 508 páginas. Na 3ª edição em 1943, temos a tiragem de 10 mil exemplares em 557 páginas e finalmente a 4ª edição, publicada em 1959 também com 10 mil exemplares temos 546 páginas.

O conteúdo do livro dividido em capítulos preparava o jovem candidato a escoteiro a submeter-se na realização de provas após um mês do ingresso na Tropa, prestando o “compromisso escoteiro” sendo recebido então como Noviço com direito a usar o uniforme. Posteriormente conquistaria a “Segunda Classe” e a seguir a “Primeira Classe”. Quando conquistava cinco especialidades, dentre as obrigatórias de “Enfermeiro” e “Acampador” era conferido o título de “Escoteiro da Pátria”.

O Velho Lobo também publicou o “Caderno do Escoteiro” que é uma pequena síntese do guia, que contém apenas as provas de classe e resumidas explicações técnicas, e foram impressas em quatro edições, sendo 1926 com 20 mil exemplares, em 1932 e em 1942 com 5 mil exemplares. A última edição deste pequeno livro foi em 1949 com a quarta publicação. Estas edições foram acrescidas com a publicação integral na revista “O Tico Tico” totalizando 80 mil exemplares. Em 1994, o Centro Cultural do Movimento Escoteiro editou em fac-simile o “Guia do Escoteiro” de 1925, em homenagem ao centenário do nascimento do Velho Lobo comemorado dois anos antes.

As opções de literatura nas décadas de 1930, 1940 e 1950

Há poucas publicações produzidas na década de 1930 no escotismo brasileiro, mas anotamos que em neste ano, Gelmirez de Mello publicou, com patrocínio da Federação Brasileira de Escoteiros do Mar, o “Manual do Noviço” com 104 páginas. Outra importante colaboração para a bibliografia escoteira foi a edição da Federação Rio Grandense de Escoteiros do livro “Curso de Monitores” de 136 páginas.

Em 1940, no Recife Estado de Pernambuco, Wilson de Miranda publicou Manual do Noviço Escoteiro Escolar. Outra importante contribuição para a literatura escoteira foi o lançamento do Prof. Francisco Floriano de Paula, da Federação Mineira de Escoteiros do livro “Para ser Escoteiro” em 1941. O respeitado dirigente obteve a aprovação para publicação do Comissariado Técnico da UEB e foi impresso nas oficinas da “Folha de Minas”.


Em 1953 passa os direitos autorais à Editora Escoteira e agora com 140 páginas lança a 2ª edição e em seu conteúdo apresenta as noções gerais de escotismo, as provas de Noviço e de Segunda Classe e em 1957 com 196 páginas lançou a 3ª edição sempre com revisão e atualização, nesta publicação já contempla também as provas de Primeira Classe. Sobre o autor e sua obra, cabe citar que o Prof. Floriano dirigiu a revista escoteira “Inubia” órgão da Associação de Escoteiros “Afonso Arinos” de Belo Horizonte que circulou entre 1937 e 1940 em que dedica grande parte ao noticiário técnico que posteriormente foi incluído em seu livro bem como a maioria das ilustrações que são de sua autoria.

“Catecismo do Escoteiro” escrito pelo Padre José Vigh em 1945, apesar do título, foi destinado aos escoteiros do mar da cidade de Morros, sul do estado do Maranhão e no seu prólogo anota-se a dificuldade dos dirigentes locais em adquirir livros escoteiros, provavelmente devido à escassez de papel para impressão de livros com o esforço nacional pelo êxito na segunda grande guerra mundial. Com 171 páginas em formato de bolso, contém em sua apresentação o modelo de perguntas e respostas de todas as etapas de classe, baseado no “Guia do Escoteiro” do Velho Lobo.

Nesta época, não havia o direito de publicação com a exclusividade da UEB e vemos então a impressão de livros técnicos escoteiros com os mais variados autores e editoras. Em maio de 1948 surge a “Biblioteca Escoteira Editora” sob a responsabilidade de Léo Borges Fortes que desempenhava o cargo de Secretário de Publicidade da UEB. Anos mais tarde o nome é simplificado para “Editora Escoteira” e ocorre um impulso na publicação de literatura escoteira, a padronização dentro de uma política de interesses da instituição e principalmente o controle do material de divulgação e adestramento (formação) dos jovens e adultos.

Mesmo assim em 1950, a Editora Gertrum Carneiro, atual Ediouro, dentro de sua política de comercialização de manuais técnicos para os mais variados segmentos da sociedade lançou o “Manual do Escoteiro” de autoria de Mario Lôbo com 108 páginas em formato de livro de bolso seguindo as etapas previstas no Regulamento Técnico da UEB.


Léo Borges Fortes, destacado dirigente da UEB lançou uma coleção particular de livros denominada “Biblioteca da Patrulha”, e em setembro de 1951 foi publicada a 1ª edição do “Primeiros Passos em Escotismo – Provas de Classe – a) Noviço” com 64 páginas que teve reedições em 1953 e 1956. Em seguida lançou as “Provas de Classe – b) Segunda Classe” com 103 páginas em 1954. Vale destacar que a aquisição destas literaturas era realizada diretamente com o autor que divulgava em folhetos e nas atividades que participava como dirigente nacional da UEB o seu endereço e os custos de cada livro.

Ainda no início da década de 1940 é iniciado pelo Dr. João Ribeiro dos Santos com a autorização da UEB a implantação experimental do Ramo Sênior compreendendo jovens de 15 a 18 anos, criando em 20 de novembro de 1945 a primeira Tropa Sênior. A regulamentação do novo ramo foi implantada gradualmente e assim temos a inclusão de um capítulo específico na 4ª edição do Guia do Escoteiro do Velho Lobo e uma citação do livro do Prof. Francisco Floriano de Paula em sua 2ª edição.

O conteúdo das etapas de conquistas das classes seguia com a complementação de alguns itens e permaneceu contínua até 1976 quando foi autorizada a criação de etapas específicas, criando-se então novos distintivos e etapas e um novo livro lançado em 1981, denominado “Guia do Sênior”, escrito por Ivan Bordallo Monteiro. Com a publicação do novo guia específico, a conquista do distintivo máximo “Escoteiro da Pátria” passa a ser exclusivo do Ramo Sênior, criando-se então o distintivo “Escoteiro Lis de Ouro” para o Ramo Escoteiro.

A nova estrutura da UEB

A unificação de todas as federações estaduais, confederações e departamentos na UEB após a VI Assembleia Nacional Escoteira realizada no Rio de Janeiro ocorreu em 1950 com a aprovação do novo estatuto nacional, que não alterou ou definiu a adoção de um único modelo de guia ou manual, cabendo destacar que neste período a direção da unidade local de prática do escotismo adotava determinado autor sempre seguindo as orientações sobre as Classes Escoteiras do Regulamento Técnico, que foi reformado em 1952.

Em 1960 com o surgimento de um novo livro que define a estrutura técnica do escotismo nacional baseado no modelo inglês denominado “Policy, Organisation and Rules” e que aqui recebeu o nome de “Princípios, Organização e Regras – P.O.R.” – o Prof. Francisco Floriano de Paula, a pedido da Direção Nacional da UEB é convidado a dividir seu livro “Para ser Escoteiro” em três partes, organizando então novos textos e lançando em 1961 a primeira edição do “Para ser Escoteiro Noviço” com uma tiragem inicial de 6 mil exemplares em 110 páginas.

Dois anos após, em 1963 é lançado pelo mesmo autor para completar a série, os livros “Para Ser Escoteiro de 2ª Classe” com 5 mil exemplares em 128 páginas e também “Para Ser Escoteiro de 1ª Classe” com 3 mil exemplares com 142 páginas. Os novos guias com o passar dos anos tornaram-se referência, pois eram editados pela Editora Escoteira da UEB já em sua 1ª edição e estavam atualizados com as novas orientações do P.O.R. e constavam com as provas especificas do Ramo Sênior no final dos capítulos para a complementação do adestramento escoteiro. Seguiram-se com as impressões da 2ª edição em 1964 do “Para Ser Escoteiro Noviço” com 10 mil exemplares, do “Para Ser Escoteiro de 2ª Classe” em 1965com 5 mil exemplares e “Para Ser Escoteiro de 1ª Classe” em 1967 com 5 mil exemplares.

A terceira edição dos livros foi publicada na seguinte sequência: “Para Ser Escoteiro Noviço” em 1967 com 10 mil exemplares, juntamente com o “Para Ser Escoteiro de 2ª Classe” com 5 mil exemplares. Já o “Para Ser Escoteiro de 1ª Classe” saiu em 1974 com 5 mil exemplares sendo a última edição desta classe escoteira. Seguiram-se então em 1970 com a 4ª edição do “Para Ser Escoteiro Noviço” com 10 mil exemplares e em 1972 saiu a última edição do “Para Ser Escoteiro de 2ª Classe” com 5 mil exemplares. Finalmente em 1973 é publicada a 5ª e última edição do “Para Ser Escoteiro Noviço” com a tiragem de 10 mil exemplares.

Complementando a formação

Na bibliografia escoteira do Ramo Escoteiro anotamos a edição de livros complementares a formação dos membros juvenis e suas patrulhas, como apêndices técnicos que não foram incluídos nos guias e manuais por suas especificidades e necessidades.

Assim, a Assistência Religiosa Católica da UEB, fez publicar em 1957 o livro “A Grande Pista – Livro de Bolso do Escoteiro Católico” de Frei Anselmo Vilar de Carvalho, OP com 188 páginas com a devida autorização da UEB e o respectivo imprimatur da autoridade religiosa Dom Jaime, Cardeal Câmara. Em 1969, a mesma assistência religiosa lançou com a colaboração do Clã João XXIII de Petrópolis o livro “Escalada – Provas de Religião para Escoteiros e Escoteiros-Sêniors” de 176 páginas.

A modalidade de escotismo do Ar, após a reunificação junto à UEB em 1957 começou a se fortalecer e necessitou complementar a formação de seus escoteiros e Tropas e através do Comissário Nacional dos Escoteiros do Ar Guy E. Burrowes lançou em 1962 o livro “Provas da Modalidade do Ar”.

Em 1997 foi publicado pelo Coordenador da Modalidade do Ar da Região Escoteira de São Paulo Marcelo Daniel Vallim Penteado, o livro complementar “Para Ser Escoteiro do Ar” para os associados daquela região. Houve uma segunda edição revisada e ampliada em 1999 com 82 páginas.

Em 1967 a Editora Escoteira principia o lançamento de uma coleção destinada às Patrulhas de Escoteiros com a tradução de Serge Childe dos originais ingleses de 1949 e anos posteriores da The Boy Scouts Association que ficou conhecido como “Livros de Patrulha” com a publicação de sete títulos de autores reconhecidos que influenciaram o desenvolvimento do escotismo mundial nas décadas de 1940 e 1950.

O Livro de Patrulha nº 1 escrito por John Sweet recebeu o título “Atividades de Patrulha” e a 1ª edição com 50 páginas foi impressa em 1967 e tiragem de 1000 exemplares. Tiveram ainda edições em 1968 (1000 exemplares), 1971 (3000 exemplares) e 1984 (2000 exemplares). O Livro de Patrulha nº 2 foi: “Outras Atividades de Patrulha” do mesmo autor também foi lançada em 1967 com 32 páginas e 1000 exemplares impressos e foram editadas também em 1968 (1000 exemplares) com reimpressão em 1971 (3000 exemplares) e 1982 (2000 exemplares).

Em 1968 foram lançados dois títulos da série: “A Patrulha vai ao Campo” de autoria de Rex Hazlewwod como sendo o Livro de Patrulha nº 3, com 32 páginas em 1000 exemplares e que teve também outras 3 edições nos anos de 1969 (1000 exemplares), 1973 (3000 exemplares) e 1982 (2000 exemplares). O Livro de Patrulha nº 4 recebeu o título: “200 Idéias para Monitores” e foi escrito por Skipper. Com 32 páginas em 1000 exemplares e teve reedições em 1970 (3000 exemplares) e 1993 (1000 exemplares).

O Livro de Patrulha nº 5 foi lançado em 1969 e foi o complemento da obra anterior de Skipper recebendo o título “Outras 200 Idéias para Monitores” com 31 páginas em 1000 exemplares e com uma segunda edição em 1970 com 3000 exemplares. Neste mesmo ano foi lançado o Livro de Patrulha nº 6: “Pioneiria para a Patrulha” de autoria de John Thurman com 31 páginas em 1000 exemplares. Foram editados em 1973 (3000 exemplares) e 1982 também com 2000 exemplares. Para encerrar a coleção, o Livro de Patrulha nº 7 foi lançado em 1974 com o título: “O Escoteiro e o Machado” de John Thurman com 35 páginas e edição única com 3000 exemplares.

1976 – Mudanças nas Etapas de Classe

Reunidos em 1976, o antigo CNOC – Conselho Nacional de Orientação e Coordenação aprovou a reformulação das etapas de classe que resultou na criação dos distintivos de transição do Ramo Lobinho para o Ramo Escoteiro chamado de “Trilha Escoteira” e do Ramo Escoteiro para o Ramo Sênior denominado “Rota Sênior”, além da adoção do distintivo especial “Lis de Ouro”.

A implantação destas modificações foi definitivamente colocada em prática no ano seguinte e já se anota a necessidade de alguns ajustes para alterar o modelo escolarizado definido até então. No ano seguinte em 1977 surge a primeira literatura do novo programa, com o lançamento do “Livro de Noviço” pela Editora Escoteira, de autoria de Sérgio da Silva Costa. O pequeno livro consta de 25 páginas e teve uma segunda edição em 1979 com 4500 exemplares impressos.

Mantendo o mesmo formato dos livros anteriores escritos pelo Prof. Floriano de Paula divididos nas conquistas das etapas de classe, os novos guias adotam a denominação de “Guia do Escoteiro Noviço”, “Guia do Escoteiro de 2ª Classe” e “Guia do Escoteiro de 1ª Classe”.

A publicação do “Guia do Escoteiro Noviço” ocorreu em 1980 e foi escrito por uma equipe composta de Luiz Paulo Carneiro Maia, Lizé Costa, Sérgio da Silva Costa, Ivan Bordallo Monteiro e Guilherme Wolfgang Weinzierl. A primeira edição teve uma tiragem de 10.000 exemplares pela Editora Escoteira com 36 páginas. Na edição de 1987 houve a inclusão das etapas religiosas para Escoteiros Católicos, Evangélicos e Israelitas aumentando para 50 páginas. A última edição foi publicada em 1993.

“Guia do Escoteiro de 2ª Classe” foi lançado em 1981 e foi escrito por Luiz Paulo Carneiro Maia, Ivan Bordallo Monteiro, Hypólito José Kalinowski (etapas da Modalidade do Ar) e Lizé Costa (etapas da Modalidade do Mar) e tiragem de 3000 exemplares pela Editora Escoteira com 99 páginas. A segunda edição em 1984 teve tiragem de 5000 exemplares, em 1993 também e sendo a última edição conhecida datada de 1997.

Lançado em 1981 também, o “Guia do Escoteiro de 1ª Classe” foi escrito por Luiz Paulo Carneiro Maia, José Luiz Vieira, Lizé Costa (etapas da Modalidade do Mar) e Hypólito José Kalinowski (etapas da Modalidade do Ar). A Editora Escoteira o publicou com 120 páginas e com tiragem inicial de 3000 exemplares. Consta que na 4ª edição houve a sugestão de acréscimo no adestramento promovido pelo Grupo Escoteiro ou pela Região Escoteira e também a citação para a obtenção das especialidades pelas escoteiras e a criação de novas especialidades com a respectiva indicação ao Comissário Nacional dos Escoteiros. Tiveram edições também em 1983, 1984 e a última em 1987.

Com a implantação gradual da co-educação no Ramo Escoteiro a partir da segunda metade da década de 1980, os itens da conquista das etapas de classe para as escoteiras foram sendo inseridos como complemento no P.O.R. e reguladas para a aplicação em todas as Tropas de Escoteiras, não alterando dessa maneira a estrutura e formato dos guias elaborados.

O modelo de guias adotado desde 1980 até 1997 para o Ramo Escoteiro esgotou-se pressionado por mudanças na organização escoteira nacional que buscava atualizar o escotismo brasileiro desde 1991 com a adoção do traje escoteiro, a alteração no sistema de distintivos de especialidades por razões econômicas e também a aprovação pela Diretoria Nacional da sistemática do MACPRO – Método de Atualização Contínua do Programa Escoteiro nos anos posteriores que refletiu em um pensamento de modernização que insere no cenário das publicações do Ramo Escoteiro a produção de novos materiais para os jovens e adultos, já que também ocorreu uma reformulação considerável no P.O.R. em 1995.

Nessa perspectiva, é lançado em 1995 o livro “Dicas para o Graduado” de Osny Câmara Fagundes com tiragem de 2000 exemplares em 53 páginas. Essa publicação também inicia uma nova fase nas edições da UEB, deixando de existir assim a Editora Escoteira como a responsável pela concentração do material impresso oficial, passando esse encargo para a Diretoria Nacional que vigora até os dias atuais.

Nesse contexto a bibliografia básica dos jovens do Ramo Escoteiro é renovada com a publicação em 1998 do “Guia Escoteiro” de Marcos Carvalho e Marcel Hugo com a 1ª edição de 2000 exemplares em 218 páginas no novo formato de livro em espiral, concentrando assim todas as etapas de classe num só volume. Na apresentação da literatura, é mencionado que o respectivo material irá cobrir o período que separa a futura implantação de guias e manuais que estão sendo elaborados em conformidade com o MACPRO.

Apesar da expectativa lançada, foram publicadas mais três edições revisadas e reimpressas até o ano de 2001 e assim temos a 2ª e 3ª edições em 1999 e a 4ª edição no ano de 2000 com 218 páginas e também a mesma edição em 2001 totalizando 2500 exemplares. A Região Escoteira do Rio Grande do Sul, com a autorização da Direção Nacional da UEB, publicou o guia em 2003 com 153 páginas em tiragem de 4000 exemplares.

Paralelo ao lançamento do “Guia Escoteiro” a Direção Nacional fez publicar em 1998 também a 1ª edição do “Guia de Especialidades e da Insígnia Mundial de Conservacionismo” compilado pela nova Comissão Nacional de Programa de Jovens dos trabalhos da equipe de Escotistas e Dirigentes da Região do Rio Grande do Sul e outros especialistas, apresentando uma flexibilização que simplifica e oferece aos jovens a ampliação de criação de novas especialidades, refletindo num avanço metodológico considerável.

Esta edição constou de 100 propostas de conquistas das especialidades divididas nos cinco ramos de conhecimento, mas que os jovens recebem apenas o distintivo característico do ramo de conhecimento, acompanhado do certificado indicando a especialidade, de acordo com o nível conquistado e o grau determinado conforme a quantidade de especialidades no mesmo ramo de conhecimento. Este modelo de distintivo vigou até 2004, quando se alterou para o modelo que hoje empregamos.

Este primeiro guia de especialidades constou de 190 páginas, sendo que as últimas páginas foram destinadas aos itens da Insígnia Mundial de Conservacionismo em suas três etapas. A tiragem constou de 2000 exemplares e foi apresentado em formato de livro em espiral e em janeiro de 2000 foi publicado um adendo com 44 páginas em formato de brochura com alterações nos itens de algumas especialidades e criação de outras.

A segunda edição do respectivo guia saiu em maio de 2000 com 2000 exemplares. A 3ª edição e a 4ª edição saíram em 2001, a 5ª edição em 2003 e em 2004 saiu a 6ª edição. Este guia em sua 7ª edição em junho de 2005 já apresenta a modificação do formato dos distintivos de especialidades que utilizamos atualmente e com 121 propostas de especialidades em 80 páginas. Em 2006 saiu a 8ª edição, seguidos de: 2007 com a 9ª edição, 2008 com as edições 10ª, 11ª e 12ª. Em 2009 saiu a 13ª edição e em março de 2010 a 14ª edição sendo a última neste formando conjunto com a Insígnia Mundial de Conservacionismo.

Em novembro de 2011, seguindo esta mesma numeração de 14ª edição foi publicada com apenas o título “Guia de Especialidades”, já que neste ano foi introduzido um guia especifico para substituir a proposta da insígnia mundial de Conservacionismo. O novo Guia de Especialidades consta de 165 propostas de especialidades em 157 páginas que foram revisadas e incluídas novas. Esta edição foi sendo reimpressa até janeiro de 2013, totalizando 21400 exemplares.

A 15ª edição do “Guia de Especialidades” foi lançada em 2016 com a impressão de 5000 unidades em novo modelo com 500 páginas no formato de bolso e em espiral com 221 opções de conquista das especialidades pelos jovens.

Em abril de 2011 foi lançando o “Guia da Insígnia Mundial do Meio Ambiente” com 124 páginas e tiragem de 3000 exemplares com edição de Paulo Eugênio de Oliveira e Luiz César de Simas Horn. Neste mesmo ano saíram a 2ª e 3ª edições com mais 6000 exemplares.

A mudança: Programa de Jovens e Programa Educativo

A introdução de um novo programa destinado a aplicação do método escoteiro que vinha sendo discutida no âmbito da Região Escoteira Interamericana desde 1994 foi definitivamente implantada no Ramo Escoteiro da UEB em 2001 com o lançamento do “Manual do Escotista – Ramo Escoteiro”, que ficou conhecido como “Programa de Jovens”.

Mesmo sem uma prévia discussão com as bases (escotistas e membros juvenis) e elaboração de um projeto piloto para a experimentação do novo conceito de padrões de trabalho e avaliação, a publicação dos materiais destinados aos jovens percorreu um longo período, sendo finalmente lançado no ano de 2010 com a publicação dos dois guias.

Para suprir esse intervalo de 9 anos, foi criado provisoriamente pela equipe nacional de programa dois livretos: “Registro de Progressão Pessoal – Etapas Pistas e Trilha” “Registro de Progressão Pessoal – Etapas Rumo e Travessia” em 2002 com 35 páginas cada. Em 2005, a Região Escoteira de São Paulo também publicou para prover as deficiências do material didático o pequeno livro “Conhecendo o Ramo Escoteiro – Período Introdutório” com 20 páginas elaborado pela Equipe Regional de Programa de Jovens e tiragem de 2000 exemplares.

Na Assembleia Nacional em abril de 2010 ocorrida no Rio de Janeiro em comemoração ao centenário do escotismo brasileiro, foi difundido finalmente depois de 15 anos o material educativo do Ramo Escoteiro destinado ao jovem com o lançamento de três publicações que tiveram a organização de conteúdos pela Equipe Nacional de Atualização do Programa Educativo e revisão final da Diretoria de Métodos Educativos.

O processo ocorrido no decorrer desse longo tempo, somente foi possível com a participação de muitos agentes da estrutura escoteira que desenvolveram uma análise mais profunda da nova proposta do programa de jovens que resultou em alterações significativas, adotando-se então um formato mais interessante e condizente que ficou denominado como “Programa Educativo”.

Assim sendo, se publica simultaneamente o “Guia da Aventura Escoteira – Pista e Trilha”, com 275 páginas e 3000 exemplares, o “Guia da Aventura Escoteira – Rumo e Travessia” com 351 páginas e tiragem de 3000 exemplares, ambos apresentados em encadernação no modelo em espiral e também o livreto “Tropa Escoteira em Ação! – Orientações para o Período Introdutório e informações para sua vida escoteira!” com 87 páginas em formato de livro de bolso em 3000 exemplares, e também para os adultos o livro em formato de bolso “Escotistas em Ação – Informações e Orientações para ajudar no trabalho dos Escotistas do Ramo Escoteiro”. As edições em formato de bolso também foram disponibilizadas no sitio eletrônico oficial da instituição nacional para consulta dos jovens e adultos.

A segunda edição do “Tropa Escoteira em Ação” foi publicada em 2014 com 5000 exemplares em 103 páginas e a segunda edição dos “Guias da Aventura Escoteira” foram lançados em 2016, com 2000 exemplares para as “Etapas de Pista e Trilha” com 289 páginas e para as “Etapas Rumo e Travessia” com a impressão de 1000 exemplares em 386 páginas.

Em 2014 para complementar a formação da liderança das patrulhas dos Ramos Escoteiro e Sênior, foi lançado o “Guia Prático para Monitores” com 146 páginas, elaborado por Vitor Augusto Gay e Luiz César de Simas Horn. A apresentação do guia é em formato de bolso e foram impressos 3000 exemplares. Em 2015, ocorreu o lançamento do “Guia das Insígnias de Interesse Especial – Ramo Escoteiro” também elaborados por Vitor e Luiz César para apresentar o conteúdo e sugestões para a conquista das referidas insígnias de Ação Comunitária, do Cone Sul e da Lusofonia. Também é apresentado em formato de bolso encadernado em espiral com 287 páginas reservando as páginas finais para informações aos escotistas.

«««««« o »»»»»»

O levantamento de pesquisa realizado nesta pequena contribuição para a história de nossas literaturas em especial do Ramo Escoteiro constituiu um esforço prazeroso iniciado há alguns anos atrás na busca das nossas origens bibliográficas para entender o contexto da evolução do bom emprego da metodologia escoteira através da aplicação dos programas desenvolvidos nestes mais de cem anos da presença do Movimento Escoteiro no Brasil.

As referências bibliográficas pesquisadas foram buscadas no acervo pessoal do autor e também na biblioteca do Centro Cultural do Movimento Escoteiro – CCME, nosso grande depositário das tradições e guardião de nossa história.

Neste exercício de pesquisa, sempre há manifestações ocorridas em cada ponto do nosso país que ainda estamos garimpando para compor os testemunhos da presença do escotismo na formação de nossos jovens que vivenciaram o escotismo à sua época e lugar, e caso tenha ou conheça alguma literatura relacionada ao assunto, estamos interessados para conhecer, relatar e preservar.

A pesquisa não se encerra, pois a dinâmica do nosso movimento é incrível e o futuro vai nos mostrar sempre o caminho a seguir, como recentemente ocorrido com o lançamento dos aplicativos “mAPPa Jovem e mAPPA Adulto” em outubro de 2017 destinado ao controle de progressão dos jovens.

Abaixo, relacionamos a lista de literaturas encontradas durante a pesquisa, que resolve-mos denominar de inventário:

INVENTÁRIO DA LITERATURA DO MEMBRO JUVENIL DO RAMO ESCOTEIRO (1915 – 2016)

Ano:Título (abreviado):Autor(es):Edição:
1915Manual do EscoteiroBaden-Powell1ª edição
1916O Livro do EscoteiroGingle e Pollo1ª edição
1917Manual do EscoteiroBaden-Powell2ª edição
 Instrucção TechnicaPedro D. Campos 
 Educação PhysicaPedro D. Campos 
1918Guia do Escoteiro BaianoEdgard da C.Cordeiro1ª edição
1919Guia Brasileiro de EscotismoHilário Freire 
1920O Livro do EscoteiroGingle e Pollo2ª edição
 Ementário de EscoteirosB. Cellini1ª edição
 Guia do Escoteiro BaianoEdgar da C. Cordeiro2ª edição
1921Soccorros de UrgênciaPedro D. Campos 
1922O Livro do EscoteiroGingle e Pollo2ª edição
 Ementário de EscoteiroB. Cellini2ª edição
 Cartilha do SignaleiroGalaor N. de Araújo 
1923A PescaFausto Lex 
1924Guia Brasileiro de EscotismoHilário Freire2ª edição
1925Guia do EscoteiroVelho Lobo1ª edição
1926Caderno do EscoteiroVelho Lobo 
1930Manual do NoviçoGelmirez de Mello 
1932Guia do EscoteiroVelho Lobo2ª edição
 Caderno do EscoteiroVelho Lobo 
1939Curso de MonitoresFed Rio Grandense 
1940Manual do Noviço EscolarWilson de Miranda 
1941Para Ser EscoteiroFrancisco F. de Paula1ª edição
1942Caderno do EscoteiroVelho Lobo 
1943Guia do EscoteiroVelho Lobo3ª edição
1945Catecismo do EscoteiroJosé Vigh 
1949Caderno do EscoteiroVelho Lobo 
1950Manual do EscoteiroMário Lobo 
1951Provas de Classe: a) NoviçoLéo Borges Fortes1ª edição
1953Provas de Classe: a) NoviçoLéo Borges Fortes2ª edição
 Para Ser EscoteiroFrancisco F. de Paula2ª edição
1954Provas de Classe: b) 2ª ClasseLéo Borges Fortes1ª edição
1956Provas de Classe: a) NoviçoLéo Borges Fortes3ª edição
1957Para Ser EscoteiroFrancisco F. de Paula3ª edição
 A Grande Pista – Livro de bolso…Anselmo V. Carvalho1ª edição
1958Provas de Classe: a) NoviçoLéo Borges Fortes4ª edição
1959Guia do EscoteiroVelho Lobo4ª edição
1961Para Ser Escoteiro NoviçoFrancisco F. de Paula1ª edição
 Escotismo para RapazesBaden-Powell 
1962Provas da Modalidade do ArGuy E. Burrowes 
1963Para Ser Escoteiro de 2ª ClasseFrancisco F. de Paula1ª edição
 Para Ser Escoteiro de 1ª ClasseFrancisco F. de Paula1ª edição
1964Para Ser Escoteiro NoviçoFrancisco F. de Paula2ª edição
1965Para Ser Escoteiro de 2ª ClasseFrancisco F. de Paula2ª edição
1967Para Ser Escoteiro NoviçoFrancisco F. de Paula3ª edição
 Para Ser Escoteiro de 2ª ClasseFrancisco F. de Paula3ª edição
 Para Ser Escoteiro de 1ª ClasseFrancisco F. de Paula2ª edição
 Atividades de PatrulhaJohn Sweet1ª edição
 Outras Atividades de PatrulhasJohn Sweet1ª edição
1968Atividades de PatrulhaJohn Sweet2ª edição
 Outras Atividades de PatrulhasJohn Sweet2ª edição
 A Patrulha vai ao campoRex Hazlewood1ª edição
 200 Idéias para MonitoresSkipper1ª edição
1969Escalada – Provas de Religião…Ass. Rel. Nac. Catól. 
 A Patrulha vai ao campoRex Hazlewood2ª edição
 Pioneira para a PatrulhaJohn Thurman1ª edição
 Outras 200 Idéias para MonitoresSkipper1ª edição
1970Para Ser Escoteiro NoviçoFrancisco F. de Paula4ª edição
 200 Idéias para MonitoresSkipper2ª edição
 Outras 200 Idéias para MonitoresSkipper2ª edição
1971Atividades de PatrulhaJohn Sweet3ª edição
 Outras Atividades de PatrulhasJohn Sweet2ª edição reimpr
1972Para Ser Escoteiro de 2ª ClasseFrancisco F. de Paula4ª edição
1973Para Ser Escoteiro NoviçoFrancisco F. de Paula5ª edição
 A Patrulha vai ao campoRex Hazlewood3ª edição
 Pioneira para a PatrulhaJohn Thurman2ª edição
1974Para Ser Escoteiro de 1ª ClasseFrancisco F. de Paula3ª edição
 O Escoteiro e o MachadoJohn Thurman1ª edição
1975Escotismo para RapazesBaden-Powell 
1977Livro de NoviçoSergio da Silva Costa1ª edição
1979Livro de NoviçoSérgio da Silva Costa2ª edição
1980Guia do Escoteiro NoviçoLuiz Paulo e outros1ª edição
1981Guia do Escoteiro de 2ª ClasseLuiz Paulo e outros1ª edição
 Guia do Escoteiro de 1ª ClasseLuiz Paulo e outros1ª edição
1982Outras Atividades de PatrulhasJohn Sweet3ª edição
 A Patrulha vai ao campoRex Hazlewood4ª edição
 Pioneira para a PatrulhaJohn Thurman3ª edição
1983Guia do Escoteiro NoviçoLuiz Paulo e outros2ª edição
 Guia do Escoteiro de 1ª ClasseLuiz Paulo e outros2ª edição
1984Atividades de PatrulhaJohn Sweet4ª edição
 Guia do Escoteiro de 2ª ClasseLuiz Paulo e outros2ª edição
1985Guia do Escoteiro de 1ª ClasseLuiz Paulo e outros3ª edição
1986Escotismo para RapazesBaden-Powell 
1987Guia do Escoteiro NoviçoLuiz Paulo e outros 
 Guia do Escoteiro de 1ª ClasseLuiz Paulo e outros4ª edição
1989Guia do Escoteiro de 2ª ClasseLuiz Paulo e outros 
1990Escotismo para RapazesBaden-Powell 
1993Guia do Escoteiro NoviçoLuiz Paulo e outros 
 Escotismo para RapazesBaden-Powell 
 200 Idéias para MonitoresSkipper3ª edição
 Guia do Escoteiro de 2ª ClasseLuiz Paulo e outros3ª edição
1994Guia do Escoteiro de 2ª Classe Luiz Paulo e outros
 Guia do EscoteiroVelho Lobo5ª ed. fac simile
1995Dicas para o GraduadoOsny C. Fagundes1ª edição
1997Para Ser Escoteiro do ArMarcelo Penteado1ª edição
 Guia do Escoteiro de 2ª ClasseLuiz Paulo e outros4ª edição
1998Guia EscoteiroM.Carvalho e M.Hugo1ª edição
 Guia de Especialidades e IMCCom Nac Prog Jovens1ª edição
1999Para Ser Escoteiro do ArMarcelo D. Penteado2ª edição
 Guia EscoteiroM.Carvalho e M.Hugo2ª e 3ª edições
2000Adendo – Guia de EspecialidadesDir. Mét. Educ. UEB 
 Guia EscoteiroM.Carvalho e M.Hugo4ª edição
 Guia de Especialidades e IMCCom Nac Prog Jovens2ª edição
2001Guia EscoteiroM.Carvalho e M.Hugo4ª edição
 Guia de Especialidades e IMCCom Nac Prog Jovens3ª e 4ª edições
2002Registro de Progressão Pess.- P/TUEB/DN(Pista/Trilha)
 Registro de Progressão Pess. R/TUEB/DN(Rumo/Travessia)
2003Guia de Especialidades e IMCCom Nac Prog Jovens5ª edição
 Guia EscoteiroM.Carvalho e M.Hugoedição do RS
2004Guia de Especialidades e IMCCom Nac Prog Jovens6ª edição
2005Conhecendo o Ramo EscoteiroERPJ/UEB-SP1ª edição
 Guia de Especialidades e IMCCom Nac Prog Jovens7ª edição
2006Escotismo para RapazesBaden-Powell6ª edição
 Guia de Especialidades e IMCCom Nac Prog Jovens8ª edição
2007Guia de Especialidades e IMCCom Nac Prog Jovens9ª edição
2008Guia de Especialidades e IMCCom Nac Prog Jovens10ª, 11ª e 12ª ed.
2009Guia de Especialidades e IMCCom Nac Prog Jovens13ª edição
2010Guia da Aventura Escoteira P/TDir. Mét. Educ. UEB1ª edição
 Guia da Aventura Escoteira R/TDir. Mét. Educ. UEB1ª edição
 Tropa Escoteira em AçãoDir. Mét. Educ. UEB1ª edição
 Guia de Especialidades e IMCDir. Mét. Educ. UEB14ª edição
2011Guia de EspecialidadesDir. Mét. Educ. UEB14ª edição
 Guia da Insígnia Mundial de M.A.Paulo Eugenio e Horn1ª, 2ª e 3ª edições
2014Tropa Escoteira em AçãoDir. Mét. Educ. UEB2ª edição
 Guia Prático para MonitoresVitor Gay e Luiz Horn1ª edição
2015Guia de Atividades – Insig. Espec.Vitor Gay e Luiz Horn1ª edição
 Guia de EspecialidadesDir. Mét. Educ. UEB15ª edição
 Tropa Escoteira em AçãoDir. Mét. Educ. UEB2ª edição
2016Guia da Aventura Escoteira P/TDir. Mét. Educ. UEB2ª edição
 Guia da Aventura Escoteira R/TDir. Mét. Educ. UEB2ª edição
 Guia de EspecialidadesDir. Mét. Educ. UEB15ª edição

Nenhum comentário:

Postar um comentário

DEIXEM SEU COMENTÁRIO! POR FAVOR SEJAM EDUCADOS!